Objetivos

Desde muito cedo que as crianças, independentemente do contexto socioeconómico em que vivem, tendem a comparar-se com os seus pares com base nas suas posses, uma dinâmica que pode influenciar significativamente os seus relacionamentos interpessoais, com impacto também ao nível do bem-estar infantil.

O projeto “Status Fit” tem como objetivo estudar a vulnerabilidade dos jovens

entre os 10 e 16 anos à discriminação com base na classe social.

O que pretendemos estudar? Queremos compreender que conhecimentos e atitudes as crianças e os adolescentes, têm acerca das desigualdades sociais e económicas, bem como conhecer as experiências em relação a situações discriminatórias que tenham assistido nas suas escolas. Este estudo dirigido a toda a família e, uma vez que pretendemos conhecer a opinião não só dos jovens, e também às escolas através da participação dos professores.

Este estudo obteve parecer favorável da Comissão de Ética e Deontologia da Investigação Científica da Escola de Psicologia e Ciências da Vida da Universidade Lusófona e autorização da Direção Geral da Educação - Ministério da Educação (Clique AQUI para ver projeto no site da DGE-ME).

Como participar?

Este estudo desenvolvido pela Universidade Lusófona, com apoio da Fundação “la Caixa”, será realizado em várias escolas selecionadas aleatoriamente em Portugal Continental e Regiões Autónomas dos Açores e Madeira. Nestas escolas, serão selecionadas turmas do 5º ao 9º Ano também de modo aleatório e todos os seus alunos, encarregados de educação e professores serão convidados a participar. A recolha de dados deste estudo está a ser conduzida pela empresa EDThink.

Participação das crianças e adolescentes

A participação neste estudo passa pela resposta a um questionário em contexto de sala de aula, em dia a combinar com a escola e com o diretor de turma. A duração média do inquérito é de 30 minutos.

Participação dos encarregados de educação

O adulto responsável por cada jovem respondeste responderá online, através de um link que lhe será enviado posteriormente pelo diretor de turma. A duração média do inquérito é de 10 minutos.

Participação dos professores

Os professores das turmas selecionadas serão também convidados a participar neste estudo respondendo a um questionário online. A duração média do inquérito é de 10 minutos.

Informações úteis para os participantes

Porque é importante participar?

Para ajudar a compreender e mapear necessidades associadas ao tema da discriminação social na infância e das desigualdades sociais e económicas. Os resultados deste estudo contribuirão para identificar conhecimentos e atitudes face às desigualdades socioeconómicas em Portugal, e consciencializar para a importância deste tópico, não só a comunidade em geral, mas também a comunidade escolar, científica e política.

É obrigatório responderem os dois, crianças/adolescentes e os encarregados de educação?

Para respondermos aos objetivos do nosso estudo, é fundamental termos as respostas das crianças/adolescentes e também dos seus encarregados de educação. Contudo, dar voz às opiniões e experiências das crianças e adolescentes é o mais importante para nós, e se o adulto não quiser mesmo responder pode apenas dar autorização para que o seu educando/a responda, em contexto de sala de aula junto com os seus colegas de turma.

As respostas serão anónimas e confidenciais?

Sim. Garantir a confidencialidade e anonimato dos dados recolhidos é muito importante para nós. Em momento nenhum pedimos que nos facultem dados que permitam a identificação dos participantes. Apenas os investigadores e seus assistentes terão acesso à informação numa base de dados que será protegida por palavra-passe. Os dados obtidos destinam-se apenas a tratamento estatístico sem que nenhuma resposta seja analisada ou reportada individualmente. Os resultados obtidos serão utilizados apenas para fins de investigação (artigos e comunicações científicas).

O que ganham os participantes ao participarem?

A participação no estudo é muito valorizada. Apesar de não beneficiarem diretamente desta investigação, esperamos que a participação no estudo possa contribuir para o avanço do conhecimento neste domínio da ciência.

E se os participantes quiserem desistir?

Este é um estudo voluntário. Podem optar por não participar ou desistir em qualquer momento. Se posteriormente quiser excluir os seus dados deste estudo, poderá enviar um e-mail para o responsável do estudo. Se nalgum momento sentir desconforto ou considerar que necessita de ajuda, iremos disponibilizar no final deste questionário algumas linhas e serviços de apoio na área da saúde mental.

Quem podem contactar caso tenham mais questões a colocar?

Pedimos-lhe que leia este formulário e caso tenha dúvidas faça todas as questões que considere necessárias antes de participar no estudo que devem ser dirigidas através de e-mail para a responsável do estudo: Leonor Pereira da Costa (leonor.costa@ulusofona.pt).

E se o menor sentir desconforto ou pedir apoio psicológico?

Não existem riscos expectáveis associados à participação no estudo. Contudo, se sentir algum desconforto é livre de parar imediatamente a sua participação sem qualquer penalização. Para além disso, o inquérito será respondido em contexto de sala de aula, na presença de uma pessoa especializada para o efeito e que está sensibilizada para o caso de tal acontecer.

Deixamos contudo alguns serviços que podem ser úteis:

(a) Programa Cuida-te+ (programa do IPDJ dirigido a jovens entre os 12 e os 25 anos). Serviços gratuitos e assegurados por profissionais especializados na área da saúde juvenil em todo o país.

(b) Fundação São João de Deus. Linha de apoio psicológico gratuito de âmbito nacional: (+351) 924 101 462 / 961 962 828 / 967 072 421.

(c) Linha SNS 24 – 808 24 24 24. Depois deve selecionar a opção 4 (aconselhamento psicológico).

Resultados

Neste momento o projeto encontra-se em fase de recolha de dados.

Resultados serão apresentados no final desta fase.

Equipa

Leonor Pereira da Costa

Investigadora Responsável do Projeto

Docente e Investigadora na Universidade LUsófona de lisboa

Joana Cabral

Docente e Investigadora na Universidade LUsófona do porto

Sílvia Luís

Docente e Investigadora na Universidade LUsófona de lisboa

Ana Rita Farias

Docente e Investigadora na Universidade LUsófona de lisboa

Ricardo Borges Rodrigues

Docente e Investigador no ISCTE-IUL

Vítor Hugo Silva

Docente e Investigador na universidade lusófona de lisboa e no ISCTE-IUL

Contatos